quarta-feira, 9 de março de 2011

Uma visita ao museu (virtual)

Mais uma inovação para quem gosta de museus e nem sempre tem oportunidade de visitá-los...


O Google lançou o Art Project, que permite ao internauta visualizar o interior do museu. É parecido com Street View, mas, neste o usuário pode percorrer pelas galerias dos museus em 360º e clicar em obras de arte para vê-las em alta resolução.(bacana)


Fica a dica...

Vale a pena conferir!


http://www.googleartproject.com/

Filme....

Alexandria
A coragem de uma mulher mudará o mundo para sempre

O feriado de carnaval passou e como eu sou do tipo que pula carnaval até o sol raiar (quem me conhece até imagina) aproveitei para dar uma atualizada nos filmes que estão rodando por aí...


Um deles chama-se Alexandria, que conta a história de uma importante filósofa chamada Hypátia que contribui significativamente em assuntos de astronomia, matemática e outros temas que afligiam o mundo antigo. Alexandria é o palco de violentas rebeliões religiosas, entre pagãos, cristãos e judeus.
E por último e não menos importante retrata uma das mais importantes bibliotecas do mundo antigo a de Alexandria onde Hypátia era diretora desta biblioteca...

Enfim, é um excelente filme (em minha opinião, é claro), com um boa imagem e produção...

segunda-feira, 7 de março de 2011

Mulheres...a que devo a sua honra?

O dia internacional da mulher está chegando,para isso escolhi um texto bastante interessante que reflete muito bem a visão errônea que muitos ainda tem sobre as mulheres...

Heloneida Studart - líder do movimento feminista nascido em 1975 no Brasil e também deputada estadual!


"Eu tinha 13 anos, em Fortaleza, quando ouvi gritos de pavor. Vinha da vizinhança, da casa de Bete, mocinha linda, que usava tranças. Levei apenas uma hora para saber o motivo. Bete fora acusada de não ser mais virgem e os dois irmãos a subjugavam em cima de sua estreita cama de solteira, para que o médico da família lhe enfiasse a mão enluvada entre as pernas e decretasse se tinha ou não o selo da honra Como o lacre continuava lá, os pais respiraram, mas a Bete nunca mais foi à janela, nunca mais dançou nos bailes e acabou fugindo para o Piauí, ninguém sabe como, nem com quem.

Eu tinha apenas 14 anos, quando Maria Lúcia tentou escapar, saltando o muro alto do quintal de sua casa, para se encontrar com o namorado. Agarrada pelos cabelos e dominada, não conseguiu passar no exame ginecológico. O laudo médico registrou "vestígios himenais dilacerados" e os pais internaram a pecadora no reformatório Bom Pastor para "se esquecer do mundo". Esqueceu, morrendo tuberculosa.

Estes episódios marcaram para sempre a minha consciência e me fizeram perguntar que poder é esse que a família e os homens têm sobre o corpo das mulheres.

Antes, para mutilar, amordaçar, silenciar. Hoje, para manipular, moldar, escravizar aos estereótipos.

Todos vimos, na televisão, modelos torturados por seguidas cirurgias plásticas. Transformaram os seios em alegorias para entrar na moda da peitaria robusta das norte americanas. Entupiram as nádegas de silicone para se tornarem rebolativas e sensuais. Substituíram os narizes, desviaram costas, mudaram o traçado do dorso para se adaptarem a moda do momento e ficarem irresistíveis diante dos homens. E, com isso, Bar bies de fancaria, provocaram em muitas outras mulheres - as baixinhas, as gordas, as de óculos - um sentimento de perda de auto-estima.

Isso exatamente no momento em que a maioria de estudantes universitários (56%) é composta de moças. Em que mulheres se afirmam na magistratura, na pesquisa científica, na política, no jornalismo. E no momento em que as pioneiras do feminismo passam a defender a teoria de que é preciso feminilizar o mundo e torná-lo mais distante da barbárie mercantilista e mais próximo do humanismo.

Por mim, acho que só as mulheres podem desarmar a sociedade. Até porque elas são desarmadas pela própria natureza. Nascem sem pênis, sem o poder fálico, tão bem representado por pistolas, revólveres, punhais.

Ninguém diz, de uma mulher, que ela é espada. Ninguém lhe dá, na primeira infância, um fuzil de plástico, como fazem com os meninos, para fortalecer sua virilidade. As mulheres detestam o sangue, até mesmo porque têm que derramá-lo na menstruação ou no parto. Odeiam as guerras, os exércitos regulares ou as gangues urbanas, porque lhes tiram os filhos.

É preciso voltar os olhos para a população feminina como a grande articuladora da paz.

E para começar, queremos pregar o respeito ao corpo da mulher. Respeito às suas pernas que têm varizes porque carregam lata d'água e trouxa de roupa. Respeito aos seus seios que perderam a firmeza porque amamentaram crianças. Ao seu dorso que engrossou, porque ela carrega o país nas costas. São mulheres que imporão um adeus às armas, quando forem ouvidas e valorizadas e puderem fazer prevalecer a ternura de suas mentes e corações"

Viva Rita Lee, que canta: "nem toda feiticeira é corcunda, nem toda brasileira é bunda e meu peito não é de silicone... sou mais macho que muito homem"

sexta-feira, 4 de março de 2011

Carnaval

O carnaval é uma das festas mais populares da história brasileira, surgindo no século XIX aqui no Brasil, trazidos pelos europeus. O objetivo do carnaval era se divertir e se libertar por um certo período das responsabilidades do dia-a-dia, onde as pessoas jogavam uma nas outras: água, ovos, farinha.

No Brasil, especificamente no Rio de Janeiro, a primeira escola de samba chamou-se “Deixa Falar”, anos mais tarde passou a se chamar Escola de Samba Estácio de Sá, daí em diante o carnaval de rua não parou mais.


Para quem gosta do tradicional carnaval brasileiro vale a pena conferir a exposição virtual do museu imperial de Petrópolis que está promovendo o "carnaval no acervo do Museu Imperial".

Lá você encontra inúmeras fotos de como o carnaval era comemorado.


Quem se interessar é só acessar o site do Museu Imperial




Aqui em Goiânia, apesar de sua fama anticarnavalesca, tem algumas opções para quem gosta de escutar as velhas e gostosas marchinhas de carnaval...



Glória Bar e Restaurante

Porque ir? Vai ter show ao vivo, com um grupo de samba.

Cervejaria Devassa
Porque ir?
Clima de descontração e boas músicas

Galo Goiano
Porque ir?
Homenagem a poetisa Cora Coralina


Café Nice
Porque ir?
Comida boa, e atração surpresa.


Um baticundum para vocês...


A JARDINEIRA
Benedito Lacerda-Humberto Porto, 1938

Ó jardineira porque estás tão triste
Mas o que foi que te aconteceu
Foi a camélia que caiu do galho
Deu dois suspiros e depois morreu

Vem jardineira vem meu amor
Não fiques triste que este mundo é todo seu
Tu és muito mais bonita
Que a camélia que morreu



Retirada do acervo virtual do Museu Imperial
http://www.museuimperial.gov.br/portal/carnaval-2011/1164-acervo-carnaval.html

Juro...


Prometo
no desempenho das funções educacionais,
promover o desenvolvimento intelectual,
cognitivo e humano
dos educandos a mim confiados,
favorecendo a construção
de uma sociedade participativa e solidária.
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E quem diria que os sobreviventes conseguiriam chegar em terra firme. Depois de tantos náufragios e tempestades, enfim a nossa tão esperada "bonança" se concretizou...E que daqui em diante nós Historiadores possamos valer todas as conquistas alcançadas!